Logo de anos a resistir como unha práctica tradicional minoritaria, coa asociación ORAL como principal baluarte, a regueifa está a conseguir novos espazos no noso paÃs. Iniciativas didácticas, encontros, investigacións, actividades a través das redes ou o nacemento da Nova Regueifa Feminista están a sumar adeptos a esta forma e a achegala a ámbitos inéditos. Un recente estudo de Xián Naia sobre a cuestión pon de relevo como se organiza este subsistema no seo da cultura galega.
O subsistema da regueifa na cultura galega atual. Estrutura, instituiçons, agentes e repertórios antagonistas é o tÃtulo do Traballo de Fin de Mestrado em Literatura, Cultura e Diversidade que desenvolveu Xian Naia entre 2018 e 2019 na Universidade da Coruña. Coa orientación de Isaac Lourido, Naia achegouse de xeito pioneiro a esta forma improvisación oral desde a TeorÃa dos Polisistemas de Itamar Even-Zohar e a TeorÃa de Campos de Pierre Bourdieu. Estas perspectivas permitiron ao autor trazar un auténtico mapa de axentes, institucións e conflitos deste campo cultural, do que demais elaborou unha breve introdución histórica. "Para a minha investigação do estudo do subsistema da regueifa apliquei as chamadas teorias sistémicas", explica vÃa correo electrónico. "Neste sentido foi efetivo para o desenho de um esquema mais complexo das redes e os agentes envolvidos, assim como dos diferentes discursos e repertórios em jogo na prática da improvisação oral galega. Ao mesmo tempo, a colocação de nomes concretos dos agentes e as instituições envolvidas, facilitou a compreensão de alguns dos processos de ressurgimento e do interesse criado em grupos que até o de agora nom participaram desta prática". Segundo asegura, esta perspectiva "permitiu-me desenvolver umha ideia alargada do que a regueifa está a significar para a cultura galega" e comprobar o momento emerxente que vive esta arte nos últimos anos.
O gráfico non recolle os nomes de todas as persoas que practican a regueifa na actualidade, só pretende ser aproximativo e amosar a principais entidades e relacións que conforman este panorama.
A centralidade da ORAL
Desde esta análise, "identifiquei na estrutura do subsistema uma centralidade institucional da associação ORAL de Galicia" veterano grupo radicado en Vigo que leva desde 1997 a desenvolver diferentes inicitivas arredor desta práctica. A favor desta centralidade está o "envolver um maior número de agentes na sua atividade, contar com mais reconhecimento por parte das instituições que ocupam posições de centralidade relativa no subsistema, e existir ademais um relativo reconhecimento da totalidade das agentes". Para alén de promover diferentes encontros e actividades educativas, a entidade contribuÃu á formación e á divulgación de múltiples repentistas. No campo institucional, a ORAL conseguiu o apoio da Deputación de Pontevedra á publicación de traballos de investigación como o fundamental Repente Galego de Ramón Pinheiro, que precisamente acaba de se pór a disposición do público en pdf neste xuño de 2020, ou a MetodoloxÃa do Repente Galego de Kike Estévez e Marina Porto. Tamén obtivo esta entidade a colaboración do Servizo Municipal de Normalización LingüÃstica en diferentes proxectos como o Centro de Interpretación da Oralidade e as aulas de regueifa na cidade. A isto suman propostas propostas xa históricas como o Certame Internacional de Tradición Oral en Verso, tamén en Valadares. Este veterano encontro, posto en marcha en 1995 polo Centro Veciñal e Cultural desta parroquia viguesa continúa a ser un puto de exhibición e encontro internacional entre diferentes propostas de improvisación de todo o mundo, tanto tradicionais como contemporáneas.
As vagas da maré
Na evolución deste panorama "há tres vagas. Uma primeira na que estão Suso e António de Xornes, da Escola de Bergantinhos, que respondem à ideia que tÃnhamos até há pouco do que é regueifa. Trata-se de pessoas do rural que improvisam com formas e temas tradicionais. Logo aparece uma segunda fase que protagonizam Pinto de Herbón e LuÃs O Caruncho, na qual está o trabalho da ORAL" xa cara aos anos 90. "Aqui introduzem-se repertórios e práticas renovadoras como obradoiros e propostas centradas na pedagogia e na transmissão da regueifa, mas não se consegue aÃnda que entrem com força nas instituições nem nos movimentos sociais. E depois há uma terceira vaga que está a acontecer agora". Nesta última está a se dar unha importante visibilización do xénero cun grande número de practicantes e a aparición regueifeiras como presentadoras ou dinamizadoras de eventos, como se puido ver na gala LGx15 de 2019. Do mesmo xeito, é de destacar a presenza das mesmas en espazos televisivos como Luar, as colaboracións de Lupe Blanco en radios e medios impresos, o impacto do seu Facebook Regueifando pola Vida ou as múltiples aparicións mediáticas de Alba MarÃa, entre outras mostras da vitalidade e crecente aceptación desta arte. A isto engádense outras propostas como a recuperación dun dos espazos orixinais da regueifa, o cantar en vodas, un dos labores que fan parte da actividade profesional desta última regueifeira, que fixo do repentismo o seu xeito de vida, algo imposible non hai tanto tempo. Esta profesional, ademais, é autora da investigación Regueifa en Bergantiños. Celestrino de Leduzo vs Calviño de Tallo, o que a sitúa como unha das axentes máis activas deste subsistema na actualidade. Naia, no entanto, non considera que "a regueifa esteja a recuperar espaços, pois o que está é de facto a ocupar espaços em que nunca estivo presente. O campo de jogo está-se a modificar, e dependerá o seu futuro dos movimentos e posições que ocupem as diferentes instituições e agentes do subsistema da regueifa". Aulas de ensino formal, obradoiros, espazos nas redes e mesmo traballos académicos aparecen como espazos de desenvolvimento para esta tradición.
De patrimonio a ferramenta
Detrás das múltiples causas que poden explicar a actual vitalidade da Regueifa, Naia apunta un troco fundamental na concepción sobre esta práctica. "Uma das mudanças últimas e que modificou, do meu ponto de vista, a visão social da regueifa, foi o processo que transformou a sua conceção de bem para ferramenta, em termos de Even-Zohar. É dizer, entender a regueifa não apenas como património mas como modelo de compreensão e como estratégia para a ação social, o que ativou uma rede de relações, com novos agentes participantes e umas funções especÃficas". Isto nun contexto, o do campo cultural galego que se caracteriza para este investigador pola súa "condição de emergência" asà como pola "partilha do espaço social em que se desenvolvem as suas práticas com um outro sistema literário consolidado como é o espanhol" o que fai que "a configuração de propostas pensadas para esse campo cultural sejam conflituosas". Para alén desa cuestión, Naia apunta o peso de varios factores. "A razão pola qual está a funcionar é multi-causal", advirte, e engade que, con especial peso nesta efervescencia está "a existência de uma disponibilidade de práticas e repertórios vinculados à oralidade próprios da tradição cultural galega, que foram desativados ou neutralizados politicamente em décadas passadas, mas que facilitam hoje a possibilidade de uma reinscrição da regueifa em chave antagonista, podendo acrescentar a ela repertórios inovadores de revindicação polÃtica". En paralelo destaca o labor de transmisión que se deu en décadas previas e que resultou imprescindible para a transmisión deste xénero. Apunta deste xeito a importancia "do trabalho desenvolvido da década de noventa em diante por regueifeiros como Pinto de Herbón ou Luis o Caruncho, que renovam do ponto de vista pedagógico a prática repentista, criando um espaço de possÃveis que anos depois parece ser eficaz. Mesmo devemos ter em conta os regueifeiros que os precedem, como Antonio e Suso de Xornes, que de alguma maneira são responsáveis da conservação da regueifa mais tradicional, da que são hoje representativos".
O feminismo repentista
Un dos ámbitos onde está a atopar un especial arraigo a práctica da improvisación oral nos últimos anos é no seu encontro con movementos feministas. De feito, desde 2017 creouse unha Asemblea de Mulleres Repentistas e o movemento da Nova Regueifa Feminista, que defende o carácter de intervención social desta arte e loita tamén contra os estereotipos e as prácticas machistas que se transmiten no seo da tradición. "Acho que isto responde a uma dinâmica generalizada nos campos polÃtico e cultural dos últimos anos, onde os discursos e práticas vinculados aos feminismos estão a ocupar um papel central, não com poucas dificuldades e resistências, mas sim com relativa eficácia". Se ben o propio carácter relativamente marxinal da regueifa na cultura do paÃs pode facilitar estas transformacións, Naia considera que "ocupar as periferias facilita a utilização de uma série de repertórios que coloquem os conflitos no centro, como neste caso a questão de género, e também a possibilidade de estabelecer espaços mais autónomos. Contudo, não sei se existe uma relação direta entre ocupar a periferia e o contra-hegemónico".
Conexións contemporáneas
Precisamente, encol desa relativa marxinalidade da práctica, este investigador advirte que "penso que em geral a literatura segue a ocupar a centralidade dos discursos culturais na Galiza". Neste sentido "a regueifa tem um projeto novo a oferecer: uma forte vinculação com a tradição mas ao tempo uma diversidade repertorial que a liga com outras práticas performativas contemporâneas". Xa desde os anos 90, parte do discurso sobre a regueifa compara a improvisación oral tradicional con formas foráneas como as do freestyle ou o rap, que tamén están a chegar ao noso paÃs. Ao respecto, Naia advirte no seu traballo que, se ben está incide na necesidade de establecer desta conexión, isto "nom avonda para termos exemplos esclarecedores de tal combinatória. Por colocar o balanço doutro lado, nengum dos incipientes grupos de música rap em galego introduzÃrom ainda essa disponibilidade repertorial, ainda havendo umha aparente introduçom nesse estilo musical, também na Galiza, de repertórios reivindicativos" que tamén se abordan desde formas de improvisación tradicional.
Conflito
A transformación neste espazo non veu exento de certos conflito no seo da regueifa galega. O máis evidente, a teor do estudo de Naia, é o que se dá entre a Nova Regueifa Feminista e representantes de formas máis tradicionais deste xénero. Ao igual que noutros ámbitos da tradición popular, como é o caso do baile, tamén na improvisación está a se pór en cuestión que as formas culturais ancestrais deban manter tamén valores non axeitados aos nosos tempos. Sen concretar tanto, o autor apunta que "os conflitos no campo cultural sempre são diversos e diria que necessários, e no caso da regueifa não é até os últimos cinco anos que se pode constatar uma luta simbólica dos agentes em jogo pola adquisição dos capitais e a centralidade do campo. Esta luta simbólica não só ativou o subsistema da regueifa senão que provocou de facto a sua aparição".
O subsistema da regueifa na cultura galega atual. Estrutura, instituiçons, agentes e repertórios antagonistas é o tÃtulo do Traballo de Fin de Mestrado em Literatura, Cultura e Diversidade que desenvolveu Xian Naia entre 2018 e 2019 na Universidade da Coruña. Coa orientación de Isaac Lourido, Naia achegouse de xeito pioneiro a esta forma improvisación oral desde a TeorÃa dos Polisistemas de Itamar Even-Zohar e a TeorÃa de Campos de Pierre Bourdieu. Estas perspectivas permitiron ao autor trazar un auténtico mapa de axentes, institucións e conflitos deste campo cultural, do que demais elaborou unha breve introdución histórica. "Para a minha investigação do estudo do subsistema da regueifa apliquei as chamadas teorias sistémicas", explica vÃa correo electrónico. "Neste sentido foi efetivo para o desenho de um esquema mais complexo das redes e os agentes envolvidos, assim como dos diferentes discursos e repertórios em jogo na prática da improvisação oral galega. Ao mesmo tempo, a colocação de nomes concretos dos agentes e as instituições envolvidas, facilitou a compreensão de alguns dos processos de ressurgimento e do interesse criado em grupos que até o de agora nom participaram desta prática". Segundo asegura, esta perspectiva "permitiu-me desenvolver umha ideia alargada do que a regueifa está a significar para a cultura galega" e comprobar o momento emerxente que vive esta arte nos últimos anos.
O gráfico non recolle os nomes de todas as persoas que practican a regueifa na actualidade, só pretende ser aproximativo e amosar a principais entidades e relacións que conforman este panorama.
A centralidade da ORAL
Desde esta análise, "identifiquei na estrutura do subsistema uma centralidade institucional da associação ORAL de Galicia" veterano grupo radicado en Vigo que leva desde 1997 a desenvolver diferentes inicitivas arredor desta práctica. A favor desta centralidade está o "envolver um maior número de agentes na sua atividade, contar com mais reconhecimento por parte das instituições que ocupam posições de centralidade relativa no subsistema, e existir ademais um relativo reconhecimento da totalidade das agentes". Para alén de promover diferentes encontros e actividades educativas, a entidade contribuÃu á formación e á divulgación de múltiples repentistas. No campo institucional, a ORAL conseguiu o apoio da Deputación de Pontevedra á publicación de traballos de investigación como o fundamental Repente Galego de Ramón Pinheiro, que precisamente acaba de se pór a disposición do público en pdf neste xuño de 2020, ou a MetodoloxÃa do Repente Galego de Kike Estévez e Marina Porto. Tamén obtivo esta entidade a colaboración do Servizo Municipal de Normalización LingüÃstica en diferentes proxectos como o Centro de Interpretación da Oralidade e as aulas de regueifa na cidade. A isto suman propostas propostas xa históricas como o Certame Internacional de Tradición Oral en Verso, tamén en Valadares. Este veterano encontro, posto en marcha en 1995 polo Centro Veciñal e Cultural desta parroquia viguesa continúa a ser un puto de exhibición e encontro internacional entre diferentes propostas de improvisación de todo o mundo, tanto tradicionais como contemporáneas.
As vagas da maré
Na evolución deste panorama "há tres vagas. Uma primeira na que estão Suso e António de Xornes, da Escola de Bergantinhos, que respondem à ideia que tÃnhamos até há pouco do que é regueifa. Trata-se de pessoas do rural que improvisam com formas e temas tradicionais. Logo aparece uma segunda fase que protagonizam Pinto de Herbón e LuÃs O Caruncho, na qual está o trabalho da ORAL" xa cara aos anos 90. "Aqui introduzem-se repertórios e práticas renovadoras como obradoiros e propostas centradas na pedagogia e na transmissão da regueifa, mas não se consegue aÃnda que entrem com força nas instituições nem nos movimentos sociais. E depois há uma terceira vaga que está a acontecer agora". Nesta última está a se dar unha importante visibilización do xénero cun grande número de practicantes e a aparición regueifeiras como presentadoras ou dinamizadoras de eventos, como se puido ver na gala LGx15 de 2019. Do mesmo xeito, é de destacar a presenza das mesmas en espazos televisivos como Luar, as colaboracións de Lupe Blanco en radios e medios impresos, o impacto do seu Facebook Regueifando pola Vida ou as múltiples aparicións mediáticas de Alba MarÃa, entre outras mostras da vitalidade e crecente aceptación desta arte. A isto engádense outras propostas como a recuperación dun dos espazos orixinais da regueifa, o cantar en vodas, un dos labores que fan parte da actividade profesional desta última regueifeira, que fixo do repentismo o seu xeito de vida, algo imposible non hai tanto tempo. Esta profesional, ademais, é autora da investigación Regueifa en Bergantiños. Celestrino de Leduzo vs Calviño de Tallo, o que a sitúa como unha das axentes máis activas deste subsistema na actualidade. Naia, no entanto, non considera que "a regueifa esteja a recuperar espaços, pois o que está é de facto a ocupar espaços em que nunca estivo presente. O campo de jogo está-se a modificar, e dependerá o seu futuro dos movimentos e posições que ocupem as diferentes instituições e agentes do subsistema da regueifa". Aulas de ensino formal, obradoiros, espazos nas redes e mesmo traballos académicos aparecen como espazos de desenvolvimento para esta tradición.
De patrimonio a ferramenta
Detrás das múltiples causas que poden explicar a actual vitalidade da Regueifa, Naia apunta un troco fundamental na concepción sobre esta práctica. "Uma das mudanças últimas e que modificou, do meu ponto de vista, a visão social da regueifa, foi o processo que transformou a sua conceção de bem para ferramenta, em termos de Even-Zohar. É dizer, entender a regueifa não apenas como património mas como modelo de compreensão e como estratégia para a ação social, o que ativou uma rede de relações, com novos agentes participantes e umas funções especÃficas". Isto nun contexto, o do campo cultural galego que se caracteriza para este investigador pola súa "condição de emergência" asà como pola "partilha do espaço social em que se desenvolvem as suas práticas com um outro sistema literário consolidado como é o espanhol" o que fai que "a configuração de propostas pensadas para esse campo cultural sejam conflituosas". Para alén desa cuestión, Naia apunta o peso de varios factores. "A razão pola qual está a funcionar é multi-causal", advirte, e engade que, con especial peso nesta efervescencia está "a existência de uma disponibilidade de práticas e repertórios vinculados à oralidade próprios da tradição cultural galega, que foram desativados ou neutralizados politicamente em décadas passadas, mas que facilitam hoje a possibilidade de uma reinscrição da regueifa em chave antagonista, podendo acrescentar a ela repertórios inovadores de revindicação polÃtica". En paralelo destaca o labor de transmisión que se deu en décadas previas e que resultou imprescindible para a transmisión deste xénero. Apunta deste xeito a importancia "do trabalho desenvolvido da década de noventa em diante por regueifeiros como Pinto de Herbón ou Luis o Caruncho, que renovam do ponto de vista pedagógico a prática repentista, criando um espaço de possÃveis que anos depois parece ser eficaz. Mesmo devemos ter em conta os regueifeiros que os precedem, como Antonio e Suso de Xornes, que de alguma maneira são responsáveis da conservação da regueifa mais tradicional, da que são hoje representativos".
O feminismo repentista
Un dos ámbitos onde está a atopar un especial arraigo a práctica da improvisación oral nos últimos anos é no seu encontro con movementos feministas. De feito, desde 2017 creouse unha Asemblea de Mulleres Repentistas e o movemento da Nova Regueifa Feminista, que defende o carácter de intervención social desta arte e loita tamén contra os estereotipos e as prácticas machistas que se transmiten no seo da tradición. "Acho que isto responde a uma dinâmica generalizada nos campos polÃtico e cultural dos últimos anos, onde os discursos e práticas vinculados aos feminismos estão a ocupar um papel central, não com poucas dificuldades e resistências, mas sim com relativa eficácia". Se ben o propio carácter relativamente marxinal da regueifa na cultura do paÃs pode facilitar estas transformacións, Naia considera que "ocupar as periferias facilita a utilização de uma série de repertórios que coloquem os conflitos no centro, como neste caso a questão de género, e também a possibilidade de estabelecer espaços mais autónomos. Contudo, não sei se existe uma relação direta entre ocupar a periferia e o contra-hegemónico".
Conexións contemporáneas
Precisamente, encol desa relativa marxinalidade da práctica, este investigador advirte que "penso que em geral a literatura segue a ocupar a centralidade dos discursos culturais na Galiza". Neste sentido "a regueifa tem um projeto novo a oferecer: uma forte vinculação com a tradição mas ao tempo uma diversidade repertorial que a liga com outras práticas performativas contemporâneas". Xa desde os anos 90, parte do discurso sobre a regueifa compara a improvisación oral tradicional con formas foráneas como as do freestyle ou o rap, que tamén están a chegar ao noso paÃs. Ao respecto, Naia advirte no seu traballo que, se ben está incide na necesidade de establecer desta conexión, isto "nom avonda para termos exemplos esclarecedores de tal combinatória. Por colocar o balanço doutro lado, nengum dos incipientes grupos de música rap em galego introduzÃrom ainda essa disponibilidade repertorial, ainda havendo umha aparente introduçom nesse estilo musical, também na Galiza, de repertórios reivindicativos" que tamén se abordan desde formas de improvisación tradicional.
Conflito
A transformación neste espazo non veu exento de certos conflito no seo da regueifa galega. O máis evidente, a teor do estudo de Naia, é o que se dá entre a Nova Regueifa Feminista e representantes de formas máis tradicionais deste xénero. Ao igual que noutros ámbitos da tradición popular, como é o caso do baile, tamén na improvisación está a se pór en cuestión que as formas culturais ancestrais deban manter tamén valores non axeitados aos nosos tempos. Sen concretar tanto, o autor apunta que "os conflitos no campo cultural sempre são diversos e diria que necessários, e no caso da regueifa não é até os últimos cinco anos que se pode constatar uma luta simbólica dos agentes em jogo pola adquisição dos capitais e a centralidade do campo. Esta luta simbólica não só ativou o subsistema da regueifa senão que provocou de facto a sua aparição".